Criada para complementar as ações formativas da assessoria técnica voltadas às 40 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) selecionadas pelo Programa Itaú Social UNICEF, a Revista Territórios em movimento nasceu com o conceito de oferecer suporte às OSCs e está inserida no Polo – Itaú Social, ambiente de formação do Itaú Social. No entanto, mesmo em sua segunda edição ela já coleciona conteúdos relevantes e com ampla abordagem, capazes de enriquecer o repertório de todos(as) que se interessem pelos temas apresentados em suas páginas. Com isso – e por conta do que será apresentado nas próximas linhas – pode-se dizer que a Territórios em movimento deixa de ser apenas um material de apoio do Programa para se tornar uma publicação aberta e acessível para o público em geral, sobretudo para reforçar a prática de organizações, instituições, educadoras(es) e formadoras(es), e toda a rede que envolve a educação integral e inclusiva de crianças e adolescentes.
Marcela Pasqualucci, da equipe técnica do Programa Itaú Social UNICEF, detalha um pouco o processo de criação da revista. “Quando pensamos no ambiente virtual do Programa, o Polo – Itaú Social, a ideia era apostar em outros objetos digitais que permitissem apresentar temas para reflexão, além de disponibilizar textos, conteúdos e materiais audiovisuais para que as OSCs pudessem ler e assistir, e também dialogar com o Programa e interagir com outras organizações”, aponta. Este ambiente virtual se tornou um espaço de reflexão das OSCs, voltado para apoiá-las na implementação de seus Planos de Intervenção, com a disponibilização de vários materiais, indicações de livros e filmes, uma espécie de biblioteca.
Temas formativos no centro da pauta
Material pedagógico do Programa, a revista Territórios em movimento conversa com o Polo – Itaú Social e a ideia é que os conteúdos dos dois sejam integrados. “Tudo o que é proposto para a revista tem a intenção de direcionar para o Polo e vice-versa. O Polo é uma sala de aula virtual e a revista é o material de apoio para as aulas, que são o momento de acessar conteúdos interessantes e fazer reflexões sobre os temas formativos, além de interagir com outras organizações”, pontua Marcela.
A publicação, cuja proposta é colaborativa e envolve equipe técnica, parceiros e suas respectivas equipes, trabalha em cada edição com um tema específico que norteia os Planos de Intervenção apresentados pelas 40 organizações selecionadas para receber a assessoria técnica e o fomento financeiro do Programa. Marcela explica como foi feita a escolha dos temas das primeiras edições. “Nos debruçamos nos Planos das OSCs e percebemos que algumas ainda têm fragilidades com relação a alguns temas, como a diversidade. Sentimos falta de ver como a diversidade está inserida nos Planos e como ela pode ser trabalhada. E, como este é um dos temas centrais do Programa, escolhemos ele para a primeira edição da revista. A segunda questão identificada foi o desenvolvimento integral, que ainda é visto com muita confusão por parte das organizações. Então, para já traçar o que é o desenvolvimento integral e para que elas possam perceber como trabalhar atividades a partir desse tema, a gente decidiu trazê-lo para a segunda edição”, conta Marcela.
Fonte: Itaú Unicef